São Paulo, sexta-feira, 13 de junho de 1997
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Números são provas do Flu

MÁRIO MAGALHÃES
DA SUCURSAL DO RIO

O presidente do Fluminense, Álvaro Barcelos, usou a matemática para sustentar a tese de que o seu clube jogará a primeira divisão do Brasileiro.
O conselho técnico da competição, que reúne todos os clubes, aprovou regulamento definindo em 24 a quantidade de times.
Para mudar o número, é preciso que o conselho se reúna novamente. "Mas o Clube dos 13, que agora reúne 16 clubes, nos apóia", disse Barcelos. "Não há como perder porque somos maioria."
O presidente da Federação do Rio, Eduardo Viana, acrescentou, ao lado de Barcelos: "A nossa federação dá sustentação política e até doutrinária à CBF. Onde eu estou, está o meu peso político".
A pressão do Clube dos 13 ontem na CBF marcou a virtual desistência do Náutico (PE) de substituir o Atlético-PR.
A equipe pernambucana foi a terceira colocada na segunda divisão do Campeonato Brasileiro de 96. Subiram as duas primeiras.
Sobre a inclusão de Fluminense e Náutico, o presidente do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), Luiz Zveiter, disse ser impossível.
O estatuto da CBF (seção 7, artigo 39) prevê o máximo de 24 times na primeira divisão nacional.
(MM)

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