São Paulo, quarta-feira, 18 de junho de 1997 |
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Congresso deve ser convocado em julho Adiada votação sobre Previdência LUCIO VAZ; RAQUEL ULHÔA
Estarão na pauta da Câmara o segundo turno da reforma administrativa e do FEF (Fundo de Estabilização Fiscal) e a nova lei eleitoral. Se a reforma da Previdência sofrer alterações no Senado, também será votada na Câmara. No Senado, o principal projeto será a Lei Geral de Telecomunicações. Deputados e senadores receberão dois salários extras pela convocação, num reforço salarial de R$ 16 mil em julho. Divergências entre senadores da base governista em relação à reforma da Previdência Social foram responsáveis por mais um adiamento na votação do substitutivo do senador Beni Veras (PSDB-CE) na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), marcada para ontem. Hoje, o presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), o líder do governo no Senado, Elcio Alvares (PFL-ES), e o relator da reforma se reúnem com o presidente Fernando Henrique Cardoso para discutir o que pode ser negociado pelo governo. A nova data da votação do substitutivo não foi marcada. O governo ainda enfrenta resistências para aprovar a prorrogação do FEF até o final de 1999. Até ontem à noite não estava definido se a proposta seria votada hoje na comissão especial do FEF. A proposta da relatora Yeda Crusius (PSDB-RS) foi discutida ontem na comissão e recebeu críticas até de deputados da base de apoio ao governo porque só compensava 40% das perdas dos municípios com a prorrogação do fundo. O encontro de Fernando Henrique Cardoso com o ex-prefeito Paulo Maluf não deverá garantir mais votos do PPB a favor da quebra da estabilidade dos servidores públicos, segundo avaliação do líder do partido, deputado Odelmo Leão (MG). (LUCIO VAZ e RAQUEL ULHÔA) Texto Anterior: PSDB de São Paulo critica presidente Próximo Texto: A fonte dos milagres Índice |
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