São Paulo, quarta-feira, 18 de junho de 1997![]() |
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Siderúrgica traz US$ 600 mi do mercado norte-americano Emissão de bônus da CSN foi a maior de empresa do Brasil SÉRGIO LÍRIO
Os papéis, que vencem em 1º de junho de 2007, vão pagar os menores juros já obtidos por uma empresa brasileira -2,75% acima dos pagos pelos bônus norte-americanos. Executivos do JP Morgan, banco que coordenou a operação na Bolsa de Nova York, disseram que essa foi a maior transação feita por uma companhia do país com papéis de dez anos. A intenção da CSN era emitir US$ 300 milhões, mas a procura superou as expectativas. O dinheiro seria usado exclusivamente para pagar empréstimos investidos na ampliação da capacidade de produção da empresa. Agora, segundo o JP Morgan, a empresa irá usar os outros US$ 300 milhões para cobrir parte do financiamento obtido para a compra da participação acionária na Vale do Rio Doce. A estabilidade dos juros norte-americanos, o sucesso da troca dos papéis da dívida externa brasileira, há três semanas, e a credibilidade da siderúrgica são as explicações do JP Morgan para o interesse despertado pelos bônus. "Durante o processo de venda, os executivos da CSN souberam explicar bem a visão de futuro da companhia, o que aumentou a confiança dos investidores", disse Pedro Oliveira, vice-presidente para a América Latina da área de mercados de capitais do Morgan. Nas últimas duas semanas, o total de emissões feitas por empresas brasileiras nos Estados Unidos chegou a cerca de US$ 2 bilhões. Texto Anterior: Governo quer apressar processo Próximo Texto: Safra capta US$ 150 milhões em eurobônus para o leasing Índice |
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