São Paulo, sexta-feira, 20 de junho de 1997 |
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Artista se mira em Schendel
CASSIANO ELEK MACHADO
Grinspum conta que se "mira" na "essencialidade, disciplina, ética e atitude" da artista suíça radicada no Brasil, conhecida pela delicadeza e pelo espírito "cool" de suas obras. Por diversas vezes, trabalhos de Schendel cruzaram com os da discípula, colaboradora da Folha. Grinspum foi representada durante anos pelo galerista Paulo Figueiredo, um dos maiores colecionadores da criadora das "esculturas de ar", objetos delicados em papel arroz. Obras das duas estiveram em uma exposição de artistas brasileiras em Washington, em 93, se encontraram na Bienal Brasil, em 94, e, no ano passado, coabitaram no MAM de São Paulo, que expôs doações da coleção de Paulo Figueiredo. Desde a primeira exposição individual, na Pinacoteca do Estado, em 81, Grinspum, que se formou em arquitetura na USP em 1977, esteve em palcos artísticos importantes. Já expôs na Bienal de Havana, na 20ª Bienal de São Paulo (89) e tem obras em coleções de museus importantes como o Centre Georges Pompidou, na França. A partir de 3 de julho, obras em grandes formatos, parentes das expostas na Marília Razuk até amanhã, podem ser vistas no Paço Imperial, no Rio de Janeiro. Exposição: Ester Grinspum Onde: galeria Marília Razuk (av. Nove de Julho, 5.719, Chácara Itaim, tel. 011/881-9853) Quando: hoje, das 10h às 18h30; amanhã, das 10h às 13h Texto Anterior: Obra de Grinspum conduz à essência dos lugares Próximo Texto: Gillian Anderson atua com seu namorado em "Arquivo X" Índice |
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