São Paulo, domingo, 22 de junho de 1997
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Falta de segurança preocupa o Senado

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A falta de segurança nas dependências do Senado preocupa a presidência da Casa. Desde que Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) assumiu, já houve ameaça anônima de bomba, arrombamento de um terminal de saque eletrônico do Banco do Brasil instalado dentro do prédio principal e furto de um carro dentro do estacionamento privativo do Senado. Ironicamente, o dono era um dos agentes de segurança da Casa.
ACM encomendou ao diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, um projeto para aumentar a segurança do local.
Maia admite as dificuldades de proteger o Senado: são 150 mil metros quadrados de área construída, com mais de 50 entradas -a grande maioria secundárias, sem qualquer controle, porque ficam em gabinetes, salas e corredores- e movimento de 2.500 a 5.000 pessoas por dia.
Ao contrário da Câmara, não há detector de metal ou qualquer outro sistema eletrônico de vigilância. A segurança está a cargo de 156 agentes que se revezam (50 em cada período) e trabalham desarmados. "Todos têm curso de técnica de segurança na Polícia Federal, mas curso sem instrumento não adianta nada", disse Maia.
"Ninguém pode dizer que está seguro aqui dentro. Não podemos impedir que entre aqui um psicopata, com uma metralhadora."

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