São Paulo, segunda-feira, 23 de junho de 1997 |
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Inimigo nº 1 muda de estratégia em 97 Advogado critica rodízio, mas evita polêmica ROGERIO SCHLEGEL
"Estamos críticos e observando, mas não vamos polemizar", diz. "O que o secretário Fábio Feldmann quer é a polêmica, para ganhar visibilidade. Não seremos nós a lhe dar notoriedade." É verdade que a mudança de postura aconteceu depois que o rodízio do ano passado foi um relativo sucesso, com índices de obediência superiores aos esperados. Também acompanha o aumento de aprovação ao programa. Segundo o Datafolha, os paulistanos a favor do rodízio eram 62% em 96; agora são 71%. Mas Pinheiro Pedro desfila uma série de argumentos contra a maneira que o combate à poluição é conduzido pela Secretaria do Meio Ambiente. O advogado critica o programa por ser emergencial, mas ter data marcada para começar e terminar. Por ser um paliativo, enquanto providências de fundo, como a instalação do programa de inspeção de veículos, não são implementadas. E por ter planejamento que julga ineficiente, deixando para a véspera acordos de desconto em táxi, por exemplo. Nessa queda-de-braço, quem não mudou foi o secretário Fábio Feldmann. Para ele, as críticas têm caráter pessoal. Pinheiro Pedro não se abala. Confia na vitória em uma ação da OAB que dificilmente será julgada durante o rodízio de 97. "Mas o processo prossegue e também vale contra a operação de 98. Não jogamos a toalha." (RSc) Texto Anterior: Paulistano promete respeitar mais em 97 Próximo Texto: Começa hoje rodízio 'queijo suíço' Índice |
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