São Paulo, segunda-feira, 23 de junho de 1997
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Exercício exige olhos e barriga

ANTONIO CARLOS DE FARIA
DO ENVIADO ESPECIAL

Dentro do carro, o passageiro será atado por um cinto de segurança de quatro tiras. O piloto pergunta se você está preparado e, mesmo que não haja resposta, acelera o bólido, capaz de ir da inércia a 100 km/h em cerca de cinco segundos.
A cabeça bate no protetor traseiro do banco, e os olhos e o estômago não querem acreditar que, logo de cara, já chega a primeira curva, na qual o carro entra numa inclinação de quase 45 graus.
No final das três voltas, as pernas estarão meio bambas, e o piloto amador terá a convicção de que participar de uma corrida não tem nada a ver com o ato de dirigir.
Dirigindo ou simplesmente sendo passageiro, não é oferecida a emoção de uma ultrapassagem.
Há sempre três carros na pista, e os pilotos costumam se aproximar nas curvas, mas, também por questões de segurança, não ousam emparelhar ou ultrapassar.
Mantendo o espírito esportivo, depois de sair do autódromo, a atração é ir ver algum dos jogos que podem estar acontecendo no centro olímpico de Disney.
(ACF)

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