São Paulo, segunda-feira, 23 de junho de 1997
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'Espectros' rondam o corredor dos hotéis

DO ENVIADO ESPECIAL A MOSCOU

Alguns dos melhores hotéis russos têm um serviço de quarto não-oficial que poderá acordá-lo durante a noite. Do outro lado da linha, uma moça vai se oferecer, em inglês sofrível, para subir ao seu quarto por US$ 100, ou menos.
Passa como normal esse tipo de "serviço" nos hotéis de Moscou.
No Ukrania, um dos principais da cidade, as moças que fazem esses programas passam boa parte da noite no bar do hotel, telefonando para os quartos e subindo e descendo pelos elevadores.
A segurança não liga para o movimento. O dono do bar, também não. Só as moças ligam, pelo telefone, para marcar programas.
Na Rússia de hoje, grande parte da prostituição é controlada pela máfia e é um "produto tipo exportação". Foram as belíssimas russas e outras moças do Leste Europeu que desbancaram, por exemplo, as brasileiras como as melhores "go-go girls" de Nova York no início dos anos 90.

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