São Paulo, quinta-feira, 26 de junho de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Governador nega acusações

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

No depoimento para a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara, o governador Orleir Cameli (sem partido-AC) contestou as denúncias que Guilherme Duque Estrada fez na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle.
"É tudo mentira. Para cada denúncia, nós temos uma ação na Justiça. Ele vai ter que provar tudo", disse.
Cameli disse que teve "a infelicidade de conhecer" Duque Estrada. "É um louco. Não sei se queria extorquir o Estado ou alguém do Estado", afirmou.
Segundo o governador, Duque Estrada nunca foi pessoa da sua confiança. "Quando eu o conheci fiquei sabendo que era um mentiroso. Ele disse que tinha contatos em Brasília e poderia conseguir verbas federais, mas não conseguiu nada", afirmou.
O governador negou que Duque Estrada tivesse prestado serviço à Prefeitura de Cruzeiro do Sul na administração Cameli (90-94).
No depoimento, Duque Estrada disse que havia um esquema para eleger Cameli governador, integrado por Amazonino: "É mentira", disse. "Eu fui eleito governador por meus próprios méritos. O governador Amazonino não participou da minha campanha."
O governador negou que tivesse negociado com Amazonino a transferência da empresa de sua família, a Marmud Cameli, para Manaus (AM). "A nossa empresa está no Amazonas desde 1983 e se faz alguma obra foi porque ganhou as licitações", disse.
Cameli afirmou na CCJ que deixou a empresa Marmud Cameli quando foi eleito governador, em 1994.

Texto Anterior: Ex-assessor aponta corrupção no Acre
Próximo Texto: Entenda o caso do mercado de votos
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.