São Paulo, quinta-feira, 26 de junho de 1997
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Juiz cria polêmica com Ternero

RODRIGO BERTOLOTTO
DO ENVIADO A SANTA CRUZ DE LA SIERRA

O árbitro costarriquenho Rodrigo Badilla, que dirige a semifinal de hoje, respondeu às críticas do técnico peruano, Freddy Ternero.
"Ele não deve se lembrar que já apitei na última Copa do Mundo e de que sou um dos mais conceituados juízes da América Central", afirmou Badilla.
Ternero disse anteontem que Badilla não estava à altura da partida entre Brasil e Peru. Apontou ainda erros na arbitragem do jogo da primeira fase da Copa América entre peruanos e bolivianos, que venceram por 2 a 0.
"Não tenho a culpa se o Peru perdeu o jogo. Não fui eu quem fez os gols da seleção da Bolívia", ironizou Badilla.
Badilla, 38, já dirigiu três partidas nesta Copa América. Ele trabalha em um escritório de San José, capital de seu país, e já apitou 42 jogos internacionais.
Badilla será auxiliado pelos bandeirinhas Peter Kelly (Trinidad Tobago) e Carlos Velásquez (Uruguai). Outro uruguaio, Jorge Nieves, fica como árbitro reserva.
Ternero pediu Nieves no lugar de Badilla. "É um árbitro mais tarimbado, não vai se deixar levar pelos brasileiros."
O técnico peruano teme que o capitão do selecionado brasileiro, o meia defensivo Dunga, influencie nas decisões de Badilla. "Dunga está sempre cheio de manha e vai ficar falando com juiz."
Badilla foi o juiz da partida entre Brasil e Holanda (3 a 2), na Copa dos EUA, em 1994.
(RB)

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