São Paulo, domingo, 29 de junho de 1997
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Mulheres aprontam longe de casa

DA REPORTAGEM LOCAL

As histórias mais devassas delas aconteceram em público, mas sempre em lugares onde não havia perigo de encontrar conhecidos.
"Uma vez, numa boate ao ar livre em Bora Bora (Polinésia), dancei até ficar quase nua", conta a gerente de loja Luiza M., 34.
Luiza estava com o namorado, "um cara muito doido" ."Eu não sei o que era mais engraçado: a minha cara de bagaceira, com o batom borrado e o olho vermelho, ou a dele de cafajeste."
Ela conta que seu vestido era muito curto: "Quando eu me debruçava no balcão, para pedir um drinque, deixava a minha bunda toda de fora."
Luiza bebeu bastante, mas não teve ressaca moral. "Nunca mais vou ver aquela gente", explica.
A bancária paulista Márcia G., 30, não precisou ir até a Polinésia para se exibir sem medo de encontrar algum conhecido.
"Combinei com o meu namorado de pular Carnaval em um daqueles bailes baixaria do Rio", diz.
"Fui com um bustiê e uma saia longa", lembra. "A cada amasso da gente, descia tudo lá para o pé."
Márcia conta que sempre teve essa fantasia com o Carnaval: "É muito bom sentar em cima da mesa e abraçar o namorado com as pernas, com todo mundo imaginando o diabo da gente."

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