São Paulo, domingo, 29 de junho de 1997
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Provão deve ser feito, diz reitora

LÉO GERCHMANN
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

"As universidades sérias preparam seus alunos para serem bons profissionais, e não para fazerem o provão", diz a reitora da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), Wrana Panizzi.
Ela é a favor da realização do provão, mas o considera apenas como "um momento" da avaliação universitária. "No provão não é levada em conta toda a complexidade das universidades."
Segundo a reitora, o provão do ano passado não causou nenhuma mudança na UFRGS.
O presidente da União Estadual dos Estudantes, Luciano Marcantônio, afirmou acreditar que 90% dos formandos gaúchos farão os testes. Ele é contra o provão.
Para o presidente da Adufrgs (Associação dos Docentes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul), Renato Oliveira, o principal problema do provão é que ele gera vícios nocivos às universidades. Entre eles, está o surgimento de "cursinhos" semelhantes a cursos pré-vestibular.

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