São Paulo, domingo, 29 de junho de 1997 |
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UNE fará "piquetes de convencimento"
FERNANDO ROSSETTI
Segundo o presidente da entidade, Orlando Silva Júnior, 26, a tendência é de que esses movimentos se concentrem em São Paulo -"onde há muitas universidades públicas"-, no Rio -onde "o trabalho (de organização de piquetes) está bem feito"- e em algumas cidades do Nordeste. O mapa traçado por ele é semelhante ao dos conflitos do último provão, em 10 de novembro de 1996 -que teve como epicentro o Colégio Pedro 2º, no Rio. "Avaliar é fundamental para que tenhamos um bom ensino. Mas o provão é uma forma de avaliação pedagogicamente superada. Defendemos outros métodos mais abrangentes", diz Orlando, que é também militante do PC do B. Para ele, o provão "peca em avaliar apenas uma pequena parte do ensino superior. Tem que avaliar também as bibliotecas, a qualidade dos docentes, vários itens." "O governo fala que o provão não é a única avaliação, mas os outros processos não têm o mesmo empenho", afirma. A estratégia entregar a prova em branco é baseada na idéia de que, quanto maior a adesão, maior a distorção causada nos resultados do provão. Texto Anterior: Provão deve ser feito, diz reitora Próximo Texto: Veja o questionário paralelo Índice |
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