São Paulo, domingo, 29 de junho de 1997 |
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Fundo para máquinas; Meio a meio; Risco maior; Na frente; Medalha de bronze; Depende de nós; Força de atração; Alvo público; No vermelho; Empréstimo podre; De Primeiro Mundo; Efeito dominó; Entre bancos; Vale debate; A peso de ouro; Pé atrás Fundo para máquinas Depois de concluir que o problema do setor de máquinas seriadas é mesmo o modelo de financiamento, o governo decidiu criar um fundo de recebíveis específico. Meio a meio A idéia, segundo o secretário de Política Econômica, José Roberto Mendonça de Barros, é securitizar metade dos créditos concedidos para o setor pelos bancos, via repasse das linhas do Finame. O BNDES poderia comprar os papéis emitidos pelo fundo. Risco maior Hoje, os bancos têm pouco interesse em emprestar para o setor de máquinas -já que o risco de perda é maior que nos empréstimos para o varejo, que também são mais rentáveis. Com o novo fundo de recebíveis, os bancos vão assumir somente metade do risco. Na frente No primeiro semestre, o número de empresas de países emergentes que lançaram ADRs ultrapassou pela primeira vez o de países desenvolvidos, chegando a 57% do total, diz estudo do Citibank publicado no "Financial Times". Medalha de bronze O Brasil ficou em terceiro lugar no ranking de países cujas empresas mais lançaram ADRs no semestre. A liderança ficou com o Reino Unido e o segundo lugar com a Austrália, diz o Citi. Depende de nós Na avaliação de Albert Fishlow, publicada no relatório "Brasil 2000" do Banco Safra, o decisivo para a estabilidade e crescimento é mesmo a poupança interna. "Esta é a lição positiva que aprendemos da Ásia -e a lição negativa que nos ensinou o México em 1994." Força de atração Os sindicalistas da Força Sindical descobriram um jeito de aglutinar trabalhadores contra o desemprego. Pretendem contratar o grupo É o Tchan, de Carla Perez, para show na Sé ou Anhangabaú. Alvo público Existem 11 instituições que precisariam aumentar o capital para atender às normas baixadas pelo CMN. Dessas, nove são públicas. É o que diz levantamento preliminar da Austin Asis com base nos balanços de 96 de 200 bancos. No vermelho Das nove instituições públicas, duas (a de Roraima e a de Alagoas) têm patrimônio líquido negativo. A maior exigência de aumento de capital será da Caixa Econômica Federal, de R$ 300 milhões. Empréstimo podre Segundo Erivelto Rodrigues, da Austin Asis, exigência de aumento do patrimônio líquido não serve, no Brasil, para diminuir o risco do sistema. "Todos os bancos que quebraram estavam enquadrados. Quebraram por causa da má qualidade de ativos (empréstimos)." De Primeiro Mundo Projeção do Banco Santander: a inflação em 98 será de 4,5%. Dani Rappaport, economista, estima reajustes mais altos para vestuário e alimentação do que os verificados em 97. "As tarifas públicas vão fazer a diferença." Efeito dominó Segundo Rappaport, a queda da inflação vai obrigar o governo a reduzir as taxas nominais de juros. Entre bancos Circula no mercado financeiro: a privatização do Banerj teria sido mais fácil e rentável se o banco tivesse sido devidamente ajustado antes da venda. Vale debate O novo desenho da Vale será objeto de discussão do 3º Seminário Internacional de Direito da Concorrência, de 9 a 13 de julho, no Rio, promovido pelo Centro de Estudos de Reforma do Estado (Ceres) da Escola de Pós-Graduação em Economia da FGV. A peso de ouro Bancos andam atrás de profissionais que saibam analisar projetos de investimento e projetar o fluxo de caixa futuro. É exigência para atuar no segmento de financiamento de privatizações e concessões públicas. Pé atrás O medo das instituições que atuam na área de projetos de financiamento é o de, devido à complexidade dos contratos, enfrentar problemas na Justiça se houver litígio no futuro. E-mail: painelsa@uol.com.br Texto Anterior: Reformas pró-Real devem empacar no ano eleitoral Próximo Texto: Mãos ao alto Índice |
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