São Paulo, domingo, 29 de junho de 1997
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ECOS MAOÍSTAS

Romance revolucionário - "A Revolução Cultural foi o paraíso para os jovens, os garotos. Nós estávamos totalmente fora de controle". Assim o romancista chinês Wang Shuo, 38, explica os anos Mao Tse-tung de sua juventude. Shuo, um best seller em seu país, narra em seus livros a violenta história política da China. Recém-exilado nos EUA, ele acaba de ter o primeiro de seus romances, "Playing for Thrills", traduzido para o inglês. Wang é autor de 25 livros.

Lembranças de Mao - A empresa norte-americana "Chinabooks" comercializa pôsteres originais feitos durante a Revolução Cultural (1966-1976). Custando, em média, US$ 15 (mais US$ 7 pela remessa), os trabalhos trazem imagens do Exército Popular de Libertação, cenas da Revolucionária Ópera de Pequim, do Balé Revolucionário Vermelho e de trabalhadores brandindo o livro vermelho de Mao. O endereço, na Internet, é http://www. Chinabooks.com/catalog/cultrev.html

Reggae Mao - A banda norte-americana de reggae The Mighty Diamonds adaptou frases de Mao Tse-tung para serem cantadas no ritmo jamaicano. A canção, chamada "Revolution", é dedicada ao jornalista Scott Minerbrook, escolhido para ser o biógrafo do líder negro Louis Farrakhan. "A revolução não é um jantar de gala/ Ninguém aparecerá diante de você com uma faca e garfo/ É o tempo para que tudo se inicie/ Não haverá tribunais", diz a letra.

Suvenires vermelhos - Uma jornada pelos anos Mao Tse-tung -por meio de artefatos produzidos para lembrar e cultuar a figura do " camarada Mao"- é oferecida pela homepage da Cultural Bridge Productions. O site oferece citações do livro vermelho, fotos de soldados revolucionários em ação, letras de canções infantis maoístas, uma bibliografia selecionada e várias fotos de Mao. O endereço é: http://www.culturalbridge.com/cnadd.htm

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