São Paulo, domingo, 29 de junho de 1997
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DIREITOS

A China vai reprimir protestos?
É uma das grandes incógnitas. Já se sabe, por exemplo, que a partir desta semana qualquer manifestação com mais de 30 pessoas só poderá se realizar com autorização da polícia. O futuro governo já avisou que as novas leis entram em vigor nos primeiros minutos do dia 1º, numa tentativa de conter protestos que tentem "marcar" a devolução.

Há o risco para Pequim de Hong Kong se tornar um foco de insurreição?
Não, mas o território é visto como foco de irradiação de uma cultura mais cosmopolita e liberal para dentro da China.

A imprensa continuará livre?
Em termos. Liberdade de imprensa seria um dos pressupostos da manutenção da democracia no território -apesar de algumas leis britânicas consideradas draconianas continuarem valendo. Mas, nos últimos meses, os jornalistas vem progressivamente se queixando de interferências em seu trabalho, não necessariamente relacionadas ao governo de Pequim.
Ocorre que a maioria dos jornais são propriedade de empresários pró-Pequim.

O uso do idioma inglês será permitido?
Não só será permitido como permanecerá sendo idioma oficial. O mandarim (a versão oficial do chinês) também foi transformado em idioma oficial da região. O dialeto cantonês, língua mais falada em Hong Kong, continua sendo não-oficial.

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