São Paulo, domingo, 29 de junho de 1997
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CARTAS

* "Tenho um Fiesta 1.3, ano 96, com motor Endura. Gostaria de saber se é recomendável a instalação de ar-condicionado nesse modelo e qual o equipamento que melhor se adapta."
Eduardo Baleeiro (Lauro de Freitas, SP)
Resposta
Segundo o mecânico Luiz Yoshimura, não há problemas na instalação de ar-condicionado no Fiesta, já que o carro possui predisposição para isso. Yoshimura disse que é muito importante a escolha do kit adequado, que deve utilizar gás ecológico 134, compressor inteligente (que não prejudica o desempenho), compressor de marcha-lenta ligado ao sistema de injeção eletrônica e eletroventilador de maior capacidade.
Ele recomenda o kit da Diavia, que é homologado pela montadora e não compromete a garantia do veículo. Pode ser encontrado na Friovel (011/577-5959) por R$ 1.283, instalado.

* "Comprei um Escort GL 16V em janeiro. Com dois meses de uso, fui vítima de um acidente, que danificou a suspensão dianteira e a caixa da direção hidráulica. O veículo foi levado à revenda A. Alves e até hoje está parado por falta de reparos."
Wania Aparecida Chediack V. Jardim (São Joaquim da Barra, SP)
Resposta
A Ford disse que contatou a revenda A. Alves e foi informada de que os problemas já foram solucionados. O veículo, portanto, está em condições normais de uso.

A Folha contatou o leitora, que confirmou a informação da montadora.

* "Tenho um Uno EP, ano 96. A garantia do carro terminou no dia 23 de março. Antes disso, levei o veículo para revisão dos 10.000 km na concessionária Via Norte, no dia 3 de março. Relatei diversos problemas, como o alarme que não funcionava algumas vezes.
Ao retirá-lo, soube que não nenhum problema no alarme foi detectado. Perto do fim da garantia, o alarme voltou a apresentar o defeito, mas a revenda, novamente, não conseguiu detectá-lo."
Marcelo Sanomiya (São Paulo, SP)
Resposta
A Fiat informou que o serviço no veículo foi realizado pela autorizada Tirreno e que o carro foi entregue ao cliente, em condições normais de uso, no dia 10 de junho.

* "Estou preocupado com o alto custo das peças do Golf no Brasil e gostaria de saber, efetivamente, se vão produzir o modelo no país. Por que as peças do Golf são tão caras, uma vez que os impostos são em torno de 3%? Quero saber também se as peças do Polo servem no Golf."
Valentin Paulo Harcar (Maringá, PR)
Resposta
Apesar de a Volkswagen informar que ainda se encontra em estudos a possibilidade de produção do Golf no Brasil, a nova fábrica está praticamente acertada. Será em São José dos Pinhais (PR), de onde sairão diariamente, a partir de 98, cerca de 400 Golf. Segundo a montadora, os preços das peças do Golf, comparados com os das peças de qualquer veículo importado semelhante, é compatível com o mercado. A VW disse que os impostos são de 20% e que, com os custos de importação (frete, alfândega etc.), o custo chega a 35%.

* "Comprei um Escort L, ano 84, em janeiro. Como estava faltando o manual do proprietário, escrevi para a Ford e ainda não obtive resposta."
Elza Ribeiro Lima Pereira (Varginha, MG)
Resposta A Ford disse que contatou a cliente e a informou que estava providenciando o envio do manual do proprietário.

A leitora confirmou a informação da Ford.

* "Tenho um Gol CL 1.8, ano 92, a álcool. Como o motor já está precisando de retífica, fui aconselhado a incluir a transformação do motor para gasolina. Gostaria de saber se é possível fazer a conversão e como devo proceder para mudar a documentação junto ao Detran (Departamento Estadual de Trânsito)."
Edelberto Gonçalves Caram (Juiz de Fora, MG)

* "Tenho um Logus GL 1.8 com carburador eletrônico, a álcool. Gostaria de saber quais seriam as modificações necessárias para transformar o motor para que eu pudesse usar gasolina e qual seria o custo aproximado do serviço."
Maurício M. M. de Barros (Santo André, SP)
Resposta
A transformação de motor a álcool para gasolina é viável. Leia sobre o assunto na reportagem da pág. 6-11 deste caderno.

* "Comprei uma picape Pampa, zero quilômetro, na concessionária Zema e estou insatisfeito com o freio do veículo. Na ocasião do test-drive, disseram que o freio estava pouco eficiente devido aos discos ainda não estarem ajustados às pastilhas. Estive várias vezes na revenda, onde o ajuste das fibras traseiras foi verificado e o hidrovácuo trocado. Ainda assim, não houve nenhuma melhora. A concessionária ficou de agendar um horário com um engenheiro da montadora, o que até hoje não aconteceu."
Sinésio Domingues Franco (Uberlândia, MG)
Resposta
A Ford disse que contatou o distribuidor Zema e foi informada de que o veículo do cliente se encontra dentro das características de fabricação e em condições normais de uso.

O leitor alega que o carro continua com o mesmo problema e que ainda não foi avaliado por um engenheiro da montadora. Franco afirma já ter apresentado queixa no Procon contra a montadora.

Cartas devem ser enviadas à Folha (Redação - Veículos), al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, CEP 01202-900, Campos Elíseos, São Paulo, SP, ou e-mail veiculos@uol.com.br. Coloque nome completo, endereço e telefone para verificarmos se o problema foi resolvido. As cartas só serão respondidas nesta seção.

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