São Paulo, terça-feira, 1 de julho de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Caso é particular, diz comando

PAULO PEIXOTO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

O assessor de Relações Públicas do Comando da Polícia Militar de Minas Gerais, major Rômulo Berbert Diniz, disse que o caso do soldado Norberto Soares de Freitas é "estritamente particular".
Segundo ele, o caso não teve relação nenhuma com a crise da Polícia Militar mineira que culminou no conflito da semana passada.
"O comando lamenta profundamente o fato, em que vidas humanas foram ceifadas. Lamentamos também por ser um policial o responsável por isso, que usava uma arma particular", disse o porta-voz do comando da PM de Minas Gerais.
Segundo o major, trata-se de um crime "passional". Ele disse que o soldado Freitas já vinha se mostrando "arredio" há cerca de cinco anos.
"Ele (o soldado) saiu de Montes Claros (no norte de Minas) para Sete Lagoas e nunca mais foi visitar a sua família. Ele se mostrava desajustado e desequilibrado. Estava embriagado quando cometeu os crimes", afirmou.
Problemas frequentes
Segundo as informações do comando da Polícia Militar de Minas Gerais, Freitas inclusive batia frequentemente em sua mulher.
"Esse caso nada tem a ver com fatos envolvendo a corporação, nada ligado aos problemas que tivemos na semana passada", disse.

Texto Anterior: Soldado mata três por ciúme em Minas
Próximo Texto: Mulher não podia sair de casa
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.