São Paulo, terça-feira, 1 de julho de 1997
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Cetesb vai recorrer de liminar de professor

DA REPORTAGEM LOCAL

O setor jurídico da Cetesb (agência ambiental paulista) informou que vai recorrer da decisão da Justiça que concedeu, na sexta-feira passada, uma liminar ao Sinpro (sindicato dos professores da rede privada de São Paulo) isentando cerca de 18 mil associados de cumprir o rodízio.
Para a Cetesb, a liminar, concedida pelo juiz Francisco Carlos Shintate, da 7ª Vara da Fazenda Pública, não faz nenhum sentido.
Na ação para conseguir a liminar, um dos argumentos usados foi que o rodízio dificulta a locomoção do professor e, por isso, atrapalha o exercício da profissão.
Como a categoria acaba de entrar em férias, a Cetesb considera esse argumento inócuo.
"Vamos pedir para que o juiz reconsidere sua posição e faça os professores cumprirem o rodízio pelo menos em julho, quando estão de férias", afirmou Walter Hellmeister, gerente da assessoria jurídica da Cetesb.
A Cetesb deve entrar na Justiça com o pedido de revisão da liminar hoje ou amanhã.
A liminar que isenta os professores do rodízio é a única que, até agora, excluiu uma categoria da operação antipoluição, que proíbe a circulação de 20% dos carros.

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