São Paulo, quinta-feira, 3 de julho de 1997
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PFL agora diz que não quer cargos

LÉO GERCHMANN
DA AGÊNCIA FOLHA, EM FLORIANÓPOLIS

Apesar de ter garantido a permanência do PMDB à frente do governo catarinense, o PFL diz descartar qualquer participação na gestão de Paulo Afonso Vieira.
O governador vai reformular seu secretariado para atrair seus antigos aliados -PFL, PSDB e PDT.
Os pefelistas dizem que o partido está com um "projeto eleitoral" de candidatura própria para 98 e dele não abrirá mão. O deputado Pedro Bittencourt Netto, presidente regional do PFL, disse que a intenção de disputar as eleições para governador é irrevogável.
Ontem, os deputados pefelistas se retiraram do plenário da Assembléia, garantindo ao PMDB votos suficientes para evitar a abertura de processo de impeachment contra o vice-governador.
Durante as negociações para a votação do processo contra Vieira, o PMDB acreditava que do PFL poderiam vir os três votos de que o governador necessitava.
O PFL, segundo Bittencourt, tem seis pré-candidatos já definidos: ele próprio, o senador Vilson Kleinubing, o ex-governador Antônio Carlos Konder Reis, o deputado federal Paulo Bauer, o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina, Osvaldo Douat, e o deputado estadual César Souza.
O deputado estadual Adelor Vieira, que se diz favorável ao impeachment de Vieira desde o início da CPI, disse que o PFL "não deve abrir mão de seu projeto" e "tem o compromisso de apurar todas as denúncias que pesam sobre o atual governo".

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