São Paulo, quinta-feira, 3 de julho de 1997![]() |
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Militância involuntária Os deputados que integram o movimento "Reage, Câmara" se reuniram anteontem à noite na casa de Israel Pinheiro Filho (PTB-MG), em Brasília. A discussão sobre medidas para melhorar a imagem da Casa já havia começado, quando Fernando Gabeira (PV-RJ) chegou. O anfitrião parou tudo e fez uma grande festa para o colega. Seus colegas estranharam confraternização tão calorosa entre adversários ideológicos. Depois, em uma roda com Paulo Bernardo (PT-PR) e Miro Teixeira (PDT-RJ), Pinheiro explicou: - Eu gosto muito do Gabeira. Ele salvou o governo do meu pai em Minas. - Como assim? - perguntou um dos interlocutores. - Meu pai estava em rota de colisão com o Planalto em 69. Falavam até em intervenção no Estado. Então, o Gabeira sequestrou o embaixador americano e, daí em diante, os militares não pensaram em outra coisa. Texto Anterior: Temporada de traição; Linha de largada; Tucano depenado; Ameaça explícita; Ministro ágil; Vacas magras; Sinal de fumaça; Usina de fraudes; Sigilo bancário; Dupla concessão; Pessimismo católico; Fera ferida; Patrocínio garantido; Coro dos insatisfeitos; Agenda católica; Lado esquecido; Escândalo nacional Próximo Texto: Oposição vai ao TSE para falar em rede de rádio e TV Índice |
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