São Paulo, sexta-feira, 4 de julho de 1997 |
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Líder diz que 'fome' fez união
IRINEU MACHADO
O principal líder da greve dos policiais do Pará trabalha na Polícia Civil há seis anos. Antes de setembro de 91, quando entrou na polícia, era advogado de causas comerciais e da família. Leia a seguir os principais trechos de sua entrevista à Folha. (IM) * Agência Folha - O senhor disse que foi procurado por associações de delegados de outros Estados interessadas no planejamento da greve. Qual é a receita para organizar uma greve conjunta de civis e militares? Justiniano Alves Júnior - O fator principal é a fome e miséria por que estão passando os policiais. Não fizemos um movimento político. Não existe nenhum partido por trás da greve. Agência Folha - Se os salários estão sem reajuste há três anos, por que a greve só saiu agora? Alves Jr. - Sem dúvida, ganhamos força depois do episódio de Belo Horizonte. Aqui no Pará a Polícia Civil já estava disposta a parar. Com a greve de Minas, os PMs resolveram engrossar. Agência Folha - O senhor não teme o descontrole dos grevistas? Alves Jr. - Não há esse risco. O importante é não radicalizar. Sem a participação de partidos políticos, isso não vai acontecer. Texto Anterior: Três polícias querem engrossar greve Próximo Texto: Investigador mora em favela Índice |
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