São Paulo, domingo, 6 de julho de 1997![]() |
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PM deficiente não tem trabalho
ESPECIAL PARA A FOLHA Se o Comando da PM reclama que não consegue preencher o efetivo de 80 mil homens e mulheres, a própria administração estadual de São Paulo não cumpre a lei que estabelece uma reserva de 5% de vagas para funcionários portadores de deficiência.A conclusão é da APMDFESP: dos 1.320 policiais deficientes, apenas 43 trabalham para o Estado. "Se o homem não pode ir para rua trabalhar, não presta para nada", desabafa o segundo-tenente José Roberto Pinatti, presidente da APMDFESP. Para a associação, policiais portadores de deficiência poderiam trabalhar na área de informática, no atendimento, orientação e encaminhamento, como operador de rádio, no serviço de escuta e como telefonista ou recepcionista. Vagas para deficientes "É das coisas mais graves. Cinco por cento das vagas do funcionalismo devem ser preenchidas por portadores de deficiência. Existe ainda a lei que regula benefícios pela seguridade social", diz Caio Leonardo Rodrigues, advogado relator da Comissão de Justiça e Cidadania do Conselho Estadual para Assunto da Pessoa Portadora de Deficiência. "Eles (os policiais deficientes) deveriam tomar a iniciativa e fazer uma denúncia ao Ministério Público. Nós, do Conselho Estadual, estamos regulamentando a lei", informa Rodrigues. "Quanto mais oportunidades para o portador de deficiência, melhor. A sociedade clama por isso. Sabemos que há determinadas situações em que o deficiente pode trabalhar. A PM e o Estado estão caminhando para esta situação ideal. A criação de uma associação já é um caminho", diz o tenente-coronel Regis Salgado. APMDFESP: tel. (011) 204-7284 Texto Anterior: Um PM fica deficiente por semana em SP Próximo Texto: Reabilitação é difícil para PM Índice |
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