São Paulo, quarta-feira, 9 de julho de 1997![]() |
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Rio deve enfrentar hoje mais um dia de paralisação do metrô Metroviários não cumprem determinação da Justiça RENATA RODRIGUES
A greve foi decidida em uma assembléia da categoria anteontem e não tem prazo para terminar. Segundo o sindicato, a categoria não tem aumento há dois anos. Os metroviários estão reivindicando um reajuste salarial de 47,36%. O Metrô ganhou uma liminar, concedida pelo juiz Guibert Vieira Peixoto, do Tribunal Regional do Trabalho, assegurando o funcionamento de 11 trens na linha 1 e de 7 trens na linha 2, além da abertura de todas as estações. O juiz estabeleceu ainda que, caso o sindicato não cumpra a ordem, seja multado em R$ 30 mil por dia. O sindicato não acatou a decisão judicial e decidiu fechar todas as estações. A direção do sindicato alegou que, caso fossem mantidos os serviços com a frota estipulada pela Justiça, não haveria greve, pois essa seria a frota normal. O presidente do sindicato dos metroviários, Evandro Lima, disse que a decisão de paralisar os trens foi tomada por causa do que chamou de "cerceamento do direito de greve da categoria". A assessoria de imprensa do Metrô disse que as linhas operacionais da empresa funcionam com 14 trens na linha 1 e 11 na linha 2. O governador do Rio, Marcello Alencar, disse ontem que vai usar todos os dispositivos legais para enfrentar a greve e que os metroviários estão dando motivo para que haja punição e demissões. O Secretário Estadual dos Transportes, Francisco Pinto, disse que a reivindicação é inviável. O sindicato faz assembléia hoje, às 15h. Texto Anterior: 2.000 esperam órgãos na Bahia Próximo Texto: PM ameaça grevistas no Piauí com punição Índice |
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