São Paulo, quarta-feira, 9 de julho de 1997
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Sete são mortos na fronteira

RUBENS VALENTE
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPO GRANDE

Sete pessoas foram mortas a tiros na fronteira entre Mato Grosso do Sul e o Paraguai na madrugada de ontem. Cinco corpos de brasileiros foram achados na localidade paraguaia de Porteño Ortiz, a 15 km de Ponta Porã (MS), e duas pessoas foram executadas na cidade brasileira por homens encapuzados. As polícias dos dois países apuram se há conexão entre os crimes.
As mortes ocorreram dois dias após o assassinato do PM Damião Galdino de Moura, 31. Ele foi morto há três dias quando chegava à sua casa, na periferia da cidade.
O pedreiro Sebastião Morato, 32, uma das vítimas na madrugada de ontem, estava internado na enfermaria do hospital regional de Ponta Porã com problemas estomacais. Cinco homens encapuzados invadiram o hospital às 4h30, renderam uma enfermeira e exigiram que indicasse onde Morato estava internado. O pedreiro foi retirado do hospital e executado a tiros.
O outro crime em Ponta Porã ocorreu às 4h. Três homens mataram Maria Duarte Paim, 18, que é enteada de Morato, em frente à casa dela. Até o final da tarde de ontem, a polícia havia identificado apenas os homens: Natalício Reyes, 21, Osvaldo Batista Reyes, 31, e Rosivaldo dos Santos, 38.
O subcomandante do 4º Batalhão da PM de Ponta Porã, capitão Paulo Aires, 31, contestou a ligação entre a morte do soldado PM e os crimes de ontem.

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