São Paulo, quarta-feira, 9 de julho de 1997
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Observadores apontam pequenas fraudes

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Observadores estrangeiros disseram que, apesar do avanço democrático, houve práticas isoladas de coação, compra de votos, intimidação, fraude e falta de preparo dos funcionários eleitorais no pleito do domingo no México.
O mais grave dos problemas foi a falta de treinamento dos mesários e pessoas que trabalhavam nas eleições -o mais constante, segundo os observadores.
As eleições marcaram o fim do domínio de 68 anos do partido governista, o Revolucionário Institucional (PRI) -a agremiação perdeu a maioria absoluta na Câmara dos Deputados e a Prefeitura da Cidade do México, a capital.
A apuração dos votos não havia terminado ontem (cerca de 86% foram apurados), mas projeções indicavam que o PRI perderia 66 deputados. Conseguiria manter 234 cadeiras (são 500 no total). O Partido da Ação Nacional, conservador, elegeria 124 deputados.
O grande vencedor, porém, foi o Partido da Revolução Democrática, centro-esquerda. Além de ter se tornado a segunda força entre os deputados (126 cadeiras, contra 64 na última eleição), o partido elegeu o prefeito da capital -Cuauhtémoc Cárdenas.
No domingo, os mexicanos também elegeram parte do Senado e seis governadores de Estado.

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