São Paulo, quinta-feira, 10 de julho de 1997 |
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Codesp espera demitir 2.700 até agosto Gasto com corte é R$ 90 mi FAUSTO SIQUEIRA
A previsão da Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo) é motivada pela reunião do Conselho Nacional de Desestatização, realizada ontem em Brasília. A reunião definiu a fórmula de indenização desses funcionários, cuja demissão está prevista desde o ano passado em função do processo de privatização do porto. Com a privatização, a estatal está deixando de atuar na operação de navios. A Codesp, que atualmente mantém 5.250 funcionários, estima em R$ 90 milhões o total de recursos necessários para as demissões. O Conselho Nacional de Desestatização ainda não definiu qual será a fonte financiadora desses recursos. As alternativas são o Banco Mundial ou o BNDES. Após o desligamento, os funcionários da capatazia poderão se vincular ao Ogmo (Órgão Gestor da Mão-de-Obra) e se tornarem trabalhadores avulsos (sem vínculo empregatício) no porto. O enxugamento deverá continuar depois da saída do pessoal de capatazia. Está previsto um programa de demissão incentivada para técnicos administrativos e de apoio. Esses funcionários terão direito a uma indenização de 50% sobre o valor da verba rescisória. Texto Anterior: Reativação econômica não absorve jovens Próximo Texto: Governo auditará exportação de montadora Índice |
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