São Paulo, quinta-feira, 10 de julho de 1997
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Os vencedores da Banda B

* Área 1 (região metropolitana de São Paulo)

. Consórcio BCP, formado pelas empresas:
- BellSouth (telefônica norte-americana) - 44%
- Banco Safra (nacional) - 44%
- Splice do Brasil (indústria de telecomunicações de São Paulo) - 6%
- OESP (grupo que edita o jornal "O Estado de São Paulo") - 6%
. Critérios - Na avaliação que leva em conta a maior oferta pela concessão (60% de peso) e menores tarifas (40% de peso), o BCP obteve a melhor pontuação (2,05702) entre os sete concorrentes
. Tarifas - O consórcio se compromete a cobrar, no máximo, R$ 230 pela habilitação do aparelho celular e R$ 27 pela assinatura mensal. Atualmente, a Telesp cobra R$ 338,98 pela habilitação e R$ 37,31 pela assinatura
. Observação - Entre os concorrentes, o consórcio ofereceu o maior preço pela concessão (R$ 2,647 bilhões), pagando um valor 341% acima do preço mínimo (R$ 600 milhões). No entanto, o preço médio das tarifa proposto é o mais alto. Conclusão: ganha o governo, perde o consumidor

* Área 9 (Bahia e Sergipe)

. Consórcio Vicunha, formado pelas empresas:
- Grupo Vicunha (nacional) - 36,95%
- Stet (telefônica estatal italiana) - 43,15%
- UGB (união da Organizações Globo e Bradesco) - 19,90%
. Critérios - Na avaliação que leva em conta a maior oferta pela concessão (60% de peso) e menores tarifas (40% de peso), o Vicunha obteve a melhor pontuação (0,133) entre os três concorrentes
. Tarifas - O consórcio se compromete a cobrar, no máximo, R$ 100 pela habilitação do celular e R$ 20,3 pela assinatura mensal. Atualmente, a Telebahia cobra R$ 318,43 pela habilitação e R$ 35,94 pela assinatura, e a Telepiauí cobra R$ 318,43 pela habilitação e R$ 32,35 pela assinatura
. Observação - Entre os concorrentes, o consórcio ofereceu o maior valor pela concessão (R$ 250 milhões), pagando 8,69% a mais que o preço mínimo (R$ 230 milhões. Na média, apresentou as tarifas mais baixas. Conclusão: ganham governo e consumidor

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