São Paulo, quinta-feira, 10 de julho de 1997 |
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Cade adia pela quinta vez julgamento de cervejarias Órgão analisa acordo da Antarctica com a Anheuser-Bush DENISE CHRISPIM MARIN
A suspensão foi decidida pelo presidente do Cade, Gesner Oliveira. Ele pediu o adiamento da apresentação de seu voto e assumiu o compromisso de não pedir mais nenhum adiamento. Ele justificou que novos elementos foram apresentados no debate e que pediu informações sobre dois casos julgados no Canadá e outro nos Estados Unidos. "Quanto mais rico o debate, melhor será o consenso", afirmou. Oliveira será o último dos conselheiros a apresentar sua decisão. Na sessão de ontem, o conselheiro Arthur Barrionuevo apresentou uma nova proposta. Barrionuevo, porém, não demoveu os outros cinco colegas, que haviam aprovado a eliminação da associação entre as empresas em prazo de dois anos na sessão do último dia 18 de junho. A tendência é a de que o voto de Oliveira possa reforçar a argumentação de Barrionuevo -que é favorável à associação- e convencer pelo menos dois colegas. Ambos foram voto vencido na decisão similar sobre a aliança entre a Brahma e a Miller. Barrionuevo concluiu que a associação entre a Antarctica e a Anheuser-Bush não trará dano ao mercado e propôs que o acordo seja mantido por tempo indeterminado. A condição seria a eliminação, no contrato, de cláusulas que podem ferir a concorrência. Uma delas é a que prevê preços maiores para os produtos da Anheuser-Bush em relação aos da Antarctica. Texto Anterior: O desafio da Ferronorte Próximo Texto: Indústria do couro reivindica isenção de IPI Índice |
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