São Paulo, quinta-feira, 10 de julho de 1997 |
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Indústria do couro reivindica isenção de IPI
CRISTIANE YAMAZATO
Segundo Renan Proença, presidente da Aniacav (Associação Nacional das Indústrias de Artefatos de Couro e Artigos de Viagem), todos segmentos do vestuário estão isentos do imposto, exceto os artefatos de couro. Os artigos de viagem também não têm isenção. "Apenas nosso setor é tributado em 10% de alíquota de IPI. Todos os demais produtos da cadeia de vestuários, como gravatas, cachecóis, camisas, entre outros, estão isentos do imposto. É injustiça e falta de bom senso", reclama. Proença já esteve com o ministro da Fazenda, Pedro Malan, para discutir o assunto. De acordo com o presidente da Aniacav, o ministro concordou com a reivindicação apresentada. "Malan também acha um absurdo o IPI sobre o nosso setor, mas ainda estamos em fase de negociação", afirma ele. Aumento de empregos Proença, que participa da 29ª Francal (Feira de Calçados, Acessórios e Artigos Esportivos), argumenta que o fim do IPI resultaria em aumento de empregos e redução de 20% nos preços dos produtos para o consumidor final. Ele explica que, com o imposto, boa parte das empresas do setor age no mercado informal, atuando de forma irregular e empregando mão-de-obra sem registro. As dificuldades da indústria seriam a concorrência desleal das empresas informais e a tributação vigente que, de acordo com Proença, desestimula os investimentos no setor. Francal A Samsonite aproveita a Francal para lançar um novo modelo de mala, que vem com quatro rodas, prateleiras e porta-ternos. O preço para o consumidor ficará em torno de R$ 290. Desde janeiro de 97 até julho do ano que vem, o investimento previsto da empresa gira em torno de US$ 10 milhões. A curto prazo, a Samsonite não pensa em produção nacional. Os produtos comercializados continuarão sendo importados dos Estados Unidos. Já a Primicia lança a mala "big trip", que traz um carrinho de viagem acoplado. Ela já está à venda e pode ser encontrada nas lojas por R$ 99, em média. Com um faturamento de US$ 25 milhões em 96, a empresa prevê um crescimento de 10% a 15% para este ano, de acordo com Henrique Dayer, superintendente comercial. Francal: Pavilhão de Exposições do Anhembi, av. Olavo Fontoura, 1.209. Hoje, das 10h às 19h. Para profissionais da área. Entrada franca. Telefone do Anhembi: (011) 267-2122. Texto Anterior: Cade adia pela quinta vez julgamento de cervejarias Próximo Texto: Emprego informal chega a 56% na AL Índice |
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