São Paulo, quinta-feira, 10 de julho de 1997
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Evento hibernal deve levar 2.000 estudantes a Ouro Preto

CARLOS HENRIQUE SANTIAGO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

A cidade histórica de Ouro Preto (92 km ao sul de Belo Horizonte) recebe, em julho, quase 2.000 estudantes que vão participar do 29º Festival de Inverno da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), até o próximo dia 26.
O festival também terá eventos em Belo Horizonte, com o apoio da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), que realiza seu encontro anual no campus da universidade na capital mineira, de 13 a 18 de julho.
Em Tiradentes (202 km de Belo Horizonte), acontece um seminário de entidades culturais e uma oficina para maestros e músicos de bandas. Até o final do festival, o grupo Karnak, Arnaldo Antunes, Cássia Eller, Edu Lobo, Jards Macalé, Jorge Mautner e a banda de rock Virna Lisi são alguns dos músicos que se apresentarão em Ouro Preto e Belo Horizonte.
Entre as atrações internacionais, estão o saxofonista de jazz Bob Mintzer (EUA), o Quinteto de Sopros da Sinfônica de Chicago (EUA), a Magpie Music Dance Company (Holanda) e a Compagnie Danse Azanie (França), que mistura elementos de hip hop à dança moderna.
Ao todo, estão sendo oferecidos mais de 100 cursos e cerca de 200 eventos culturais, a maioria com entrada franca. As oficinas exigem o pagamento de uma taxa de matrícula que varia de R$ 20 a R$ 100.
Entre os professores, estão os artistas plásticos Frans Krajcberg e Guto Lacaz, o bailarino Marcelo Gabriel, o cineasta Orlando Senna e o videomaker Éder Santos.
O prazo normal de inscrições para os cursos já terminou, mas a organização anunciou que ainda há vagas para alguns deles.
Para esses cursos, os interessados podem se inscrever em Ouro Preto na Casa de Gonzaga (rua Cláudio Manoel, 61, tel. 031/551-3100) durante a realização do festival.
Mais informações podem ser obtidas pela Internet, no endereço http://www.ufmg.br.
Chuvas
Há seis meses, Ouro Preto foi atingida por fortes chuvas que provocaram a morte de 15 pessoas e o desmoronamento de um aterro do acesso rodoviário da cidade, que ainda não foi recuperado.
O professor Evandro Lemos da Cunha, da organização do festival, disse não acreditar que os estragos possam prejudicar sua realização. "Os espaços onde os eventos vão acontecer não foram atingidos", afirmou.

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