São Paulo, sexta-feira, 11 de julho de 1997
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Tacconni quer revolucionar Farfalla

OVADIA Z. SAADIA
ESPECIAL PARA A FOLHA

Voltam os pratos feitos na hora, individualmente, sem assessores, sem intromissões. Nada da loucura atual dos 500 couverts por dia. No máximo, 40 clientes atendidos quase que individualmente.
Os planos de Alice Dutra, dona do pequeno e aconchegante Farfalla, incluem que sua descoberta, o chef Mario Tacconi, resgate o hábito de preparar o prato num réchaud à vista dos clientes.
Tacconi, 30 anos, lenço na cabeça, falante, saiu de Florença, Itália, depois de ter trabalhado como ajudante nas cozinhas locais.
Resolveu ir à luta no Japão, no eixo Osaka-Kobe, onde trabalhou nos movimentados Buon Appetito e Birichino, endereços italianos do país. Logo virou chefe de cozinha exigente.
Uma nissei brasileira conheceu Tacconi no Birichino e o pediu em casamento.
Destino
Quando o terremoto destruiu Kobe, em 1995, o casal foi obrigado a se refugiar no Brasil. No momento da tragédia, Tacconi tinha ido à importadora buscar tomates. Hoje, com uma filha, Tacconi tem trabalhado em alguns lugares pouco conhecidos "para sentir o povo, as pessoas, os gostos".
Fez sushi e sashimi no The Place. Agora, aceita o desafio de transformar o Farfalla, até então apenas uma pizzaria da "restaurater" Alice Dutra, num restaurante com pratos italianos que tiveram boa aceitação no Japão. Quanto às pizzas, "sofrerão uma revolução", promete o novo chef.

Restaurante: Farfalla
Onde: r. Presidente Prudente, 117, Jardim Paulista, tel. (011) 853-8146
Quando: de terça a domingo, das 19h à 0h30

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