São Paulo, sábado, 12 de julho de 1997 |
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Sheryl Crow faz show com ar engajado
PAULO VIEIRA
Mostrou basicamente seu segundo disco, homônimo, em que ela tenta se passar por engajada -tem uma música oriunda de uma viagem à Bósnia durante a guerra. Na capa, cabelos lisos, jaqueta de couro e cara de poucos amigos. Felizmente, ela veio a Montreux com seus cabelos cacheados, exibiu-se de camiseta e sorriu bastante. Abriu com "If It Makes You Happy" e não se furtou de tocar "All I Wanna Do", sucesso bestinha do primeiro disco, no final. Fez um show em que sobressaíram as guitarras, inclusive uma slide, e a bateria pesada, numa sonoridade mais rock e folk. Cantava prolongando alguns vocais, como se fosse a qualquer momento fazer um "yodl". Talvez por ter se envolvido tanto com o segundo disco -produziu e tocou muitos instrumentos-, ela tenha quase chorado no momento em que dizia: "I can't cry anymore" (eu não posso chorar mais). (PV) Texto Anterior: Montreux se rende a 'mundo menor' do fff Próximo Texto: Márcio Souza remexe história esquecida Índice |
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