São Paulo, terça-feira, 15 de julho de 1997![]() |
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O bigode do governador Em 91, o então governador Luiz Antônio Fleury Filho foi a uma solenidade oficial em Mogi das Cruzes (SP) para assinar compromisso de liberação de verbas para a construção de um anel viário em volta da cidade. Waldemar Costa Filho, prefeito na época, armou uma festa. Em seu discurso, Fleury disse que estava assinando o compromisso por mera formalidade: - Comigo, não precisa estar escrito. O que vale é a palavra, é o fio do bigode! Costa Filho, que receberia o dinheiro às vésperas da eleição, ficou satisfeito. A obra é uma antiga reivindicação da região. Passaram-se meses, Costa Filho deixou o cargo. E o dinheiro não apareceu. Hoje, o termo de compromisso decora a sala de Costa Filho, que voltou à prefeitura, com um comentário escrito ao lado: - Eu acreditei na história do fio de barba. Só não me dei conta de que o governador não usava bigode. Texto Anterior: Abatida de cara; Reage Congresso; Cansado dos xiitas; Paralisação insólita; Visões opostas; Santo novo; Recreio socialista; Primeira crise; Enviado palaciano; Passando o mico; Cabo-de-guerra; Fogueira das vaidades; Bat-Serjão; Impasse nos quilombos; Gaveta judicial; Só falta o dinheiro; Enésima tentativa Próximo Texto: Câmara deve votar hoje prorrogação do FEF até 99 Índice |
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