São Paulo, terça-feira, 15 de julho de 1997
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Cinegrafista pediu para voar

FÁBIA PRATES
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CONSELHEIRO LAFAIETE

O irmão do cinegrafista Gildásio Dutra Pinto, Gildo Dutra Pinto, disse que ele fazia as imagens da festa em caráter pessoal. Não teria sido contratado por ninguém.
Gildásio estava dentro do monomotor que caiu. A fita com as gravações já está em poder da polícia.
Segundo Gildo, Gildásio sonhava em viajar de avião e viu na festa uma oportunidade de fazê-lo.
Ele teria procurado o piloto e solicitado o vôo para fazer as imagens.
Gildo disse que emprestou a câmera e o carro ao irmão para que ele fizesse as imagens e fosse ao aeroporto combinar o vôo com o piloto. Ele não soube dizer se o irmão pagou a Célio Rodrigues para que sobrevoasse com ele o local da festa.
O vereador Manoel Vespúcio (PT) acusou o prefeito Vicente de Paula Faria (PPB) de ser o responsável pela contratação das filmagens aéreas. Segundo o vereador, é hábito do prefeito contratar aviões para sobrevoar os locais onde promove festas populares.
Faria desmentiu as acusações em entrevista coletiva ontem à tarde. Disse também que a prefeitura não teve qualquer participação na realização do bingo.
O realizador do bingo (Liga Municipal de Esportes de Conselheiro Lafaiete), segundo ele, aproveitou a estrutura montada para o Arraial do Povão, para promover o jogo.
Minutos depois do acidente, o prefeito decretou luto oficial por três dias.
(FP)

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