São Paulo, terça-feira, 15 de julho de 1997
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Time grande fica no muro

DA REPORTAGEM LOCAL

Os chamados "clubes grandes" -Palmeiras, Corinthians e São Paulo- estão estudando a proposta do presidente da FPF, Eduardo José Farah, e esperando a reunião de amanhã.
Já o Santos classifica a idéia de Farah muito tardia.
O Guarani, clube do qual Farah já foi dirigente, e o Bragantino foram os únicos que se colocaram desde o primeiro momento contrários à saída dos paulistas do Brasileiro-97.
Enquanto isso, União de Araras e Lusa esperam e prometem apoiar o consenso dos chamados "clubes grandes".
Já o Clube dos 13 acredita que é uma jogada política a proposta de Farah, que quer enfraquecer o grupo, segundo o presidente da associação, Fábio Koff (ex-presidente do Grêmio).
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. Palmeiras - Vai aguardar a proposta oficial de Farah. Até lá, não tem uma posição oficial. A Parmalat (co-gestora do clube) não quer se pronunciar sobre o assunto.
. São Paulo - Apesar do presidente, Fernando Casal Del Rey, ter dito que o clube está constrangido em participar deste Brasileiro, o clube espera ouvir as demais agremiações.
. Corinthians - Os dirigentes do clube vão fazer uma reunião para decidir a posição corintiana.
. Lusa - É a favor do 'levante paulista', mas quer consultar os "clubes grandes" do Estado antes de tomar qualquer posição.
. Santos - Em comunicado oficial, o clube criticou a inclusão do Fluminense e Bragantino, mas considera a idéia de Farah muito tardia, porque os clubes já assumiram compromissos com os canais de TV.
. Guarani - O presidente, Beto Zini, afirmou estar contra a idéia de Farah.
União - O clube de Araras se comprometeu a seguir a decisão dos grandes clubes.
. Bragantino - Um dos pivôs da crise, por ter sido içado pela CBF para a primeira divisão, depois de ter sido rebaixado, o clube declarou que é contra a proposta do presidente da FPF.
. Clube dos 13 - Fábio Koff, presidente do grupo, acredita que os clubes paulistas vão honrar o contrato de transmissão do Brasileiro-97 com os canais de televisão. Considera a idéia de Farah "extemporânea". Koff também estranhou Farah querer negociar com as TVs, já que isso cabe aos clubes. Ele disse que o Paulista é fracasso, pois tem um público pequeno em relação à população do Estado. Não está marcada nenhuma reunião do grupo para discutir a investida da Federação Paulista.

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