São Paulo, sexta-feira, 18 de julho de 1997 |
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PMs presos são libertados
FÁBIO GUIBU
A decisão foi justificada como sendo uma medida necessária para evitar o agravamento da crise na corporação. Com a decisão, os PMs -que entraram em greve após a prisão dos colegas- desocuparam a rua e a praça localizadas em frente à sede do governo. Após a saída do grupo, as tropas do Exército que protegem o palácio ampliaram sua área de atuação e isolaram a rua e a praça com arame farpado. O policiamento foi reforçado. Os PMs foram soltos às 3h30 em frente à Assembléia. "Houve um momento em que pensamos que seríamos eliminados por nossos colegas", disse o soldado Maurício Barreto da Silva, 28 -um dos libertados. Segundo ele, após a detenção, o grupo foi levado ao quartel de Arcoverde, no sertão. À noite, foram conduzidos para a rodovia BR-232. "Paramos no acostamento e ninguém dizia o que estava acontecendo." A ordem para retornar a Recife, disse, só foi comunicada às 23h30. Ele afirma que foi bem tratado e que ninguém foi agredido. Texto Anterior: Em Recife, passeata reúne 8.000; Exército isola área do palácio Próximo Texto: Estado dá aumento de 55,85% para soldados Índice |
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