São Paulo, sexta-feira, 18 de julho de 1997 |
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Dívida com ônibus é de R$ 10 mi
DA REPORTAGEM LOCAL As empresas de ônibus também reclamam de atrasos nos repasses do subsídio bancado pela Prefeitura de São Paulo (para bilhete do trabalhador, aposentados etc).Maurício Lourenço da Cunha, presidente do Transurb (sindicato das empresas de ônibus), afirma que, desde maio, a prefeitura deve R$ 10 milhões às operadoras. "Estamos numa situação muito difícil. Já notificamos judicialmente a prefeitura, mas não tivemos resposta", afirma. O secretário dos Transportes, Carlos de Souza Toledo, afirma que essa dívida é normal. "Há sempre uma diferença de datas entre o recolhimento nos nossos postos de venda e o repasse com o complemento do subsídio", diz o secretário. Toledo diz que a Secretaria das Finanças já liberou a verba necessária para o pagamento. Segundo ele, a dívida não é de R$ 10 milhões, mas de R$ 8 milhões. O presidente do sindicato reclama também de uma suposta defasagem no valor da remuneração do transporte por passageiro. Hoje, a tarifa custa R$ 0,90 e a prefeitura paga R$ 0,85. Desde o início de junho, quando houve o mais recente aumento da passagem, prefeitura e empresários estão negociando um novo valor para a remuneração. Pitta quer pagar R$ 0,90, mas os empresários não aceitam menos de R$ 1,00. "Hoje, o custo do sistema é de mais de R$ 1,00 por passageiro", diz Cunha. "O máximo possível é R$ 0,90", diz Toledo. Texto Anterior: Prefeitura em crise atrasa contas e obras Próximo Texto: Ritmo das obras está desacelerado Índice |
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