São Paulo, sexta-feira, 18 de julho de 1997 |
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Safra deve chegar a 79,2 milhões de t
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O Brasil não vai colher uma safra recorde neste ano. A estimativa inicial de produção de 81,185 milhões de toneladas de grãos foi frustrada com a nova pesquisa da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).O último levantamento de culturas, realizado pelos técnicos, mostra que a colheita ficará em 79,2 milhões de toneladas na safra 96/97. Esse volume de grãos representa uma queda de 2,29% sobre a safra recorde de 94 -81,06 milhões de toneladas. No entanto, essa produção será 7,7% maior que a última colheita (73,5 milhões). A melhoria foi possível pelo aumento de produtividade das lavouras de milho e soja, notadamente na região Centro-Oeste, com rendimentos recordes. A região que vai puxar o crescimento da colheita é o Centro-Sul. A previsão é de aumento de 8,8% em relação à safra anterior. Na região, a colheita da safra de verão já foi concluída e o volume ficou em 66,6 milhões de toneladas. A área plantada de trigo ficou em 1,494 milhão de hectares, o que representa uma redução de área, principalmente por causa dos grandes Estados produtores -Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Por causa disso, a produção será 14,5% inferior à de 95/96. Na região Norte/Nordeste, a produção ficou estável, mas a área plantada diminuiu. Esse resultado, no entanto, fica ainda próximo da previsão do ministro Arlindo Porto (Agricultura), que estimava a produção em 80 milhões de toneladas. Em relação à área plantada, houve uma redução de 1,4%. Houve redução do plantio de feijão, de arroz e trigo. As taxas de juros dos financiamentos agrícolas para a safra 97/98 foram fixadas em 9,5%. No plantio passado, os empréstimos tiveram taxas fixas de 12%. Para o Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), os juros são de 6,5% ao ano. Texto Anterior: CNI prevê em 97 déficit de 4,5% do PIB Próximo Texto: Bolsa de Valores cai 1,33% na Argentina Índice |
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