São Paulo, sexta-feira, 18 de julho de 1997 |
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Produtora prefere Salif Keita
DA REPORTAGEM LOCAL O contato de Brooke Wentz, produtora de "Africa - Never Stand Still", com as música étnica começou há cerca de 20 anos, como DJ na rádio da universidade de Columbia. Sua primeira viagem à África foi em 1988. "Visitei o leste e o oeste africano. Eu ainda não conhecia a música africana 'in loco', apenas alguns gravações", disse Brooke Wentz à Folha.Segundo Wentz, as tradições musicais africanas mais fortes provêm de Mali e do Zaire. "Mali tem muitos tipos de música, mas o Zaire deu uma grande contribuição para o Ocidente por causa de sua guitarra, que foi exportada inicialmente para o Quênia e depois para os EUA", disse. É de Mali seu cantor preferido: Salif Keita, a voz de ouro da África. "Ele é muito espiritual, sereno e tem uma voz maravilhosa", disse Wentz, que selecionou de Keita a faixa "Nyanafin". O cantor albino, descendente direto de Sundiata Keita, fundador do império de Mali no século 13, é um dos mais pops da caixa. Cria arranjos ocidentalizados para a música tradicional de seu país, em língua bambara e mandinka. Wentz também é produtora da caixa "Vozes de Mundos Esquecidos", com a música tradicional de 28 tribos indígenas de todos os continentes (o Brasil entra com a música dos caiapós), também distribuída no Brasil pela MCD. Suas últimas produções são os CDs "Global Divas" e "Divine Divas", apenas com cantoras, como as brasileiras Joyce e Elis Regina. Texto Anterior: ÁFRICA Próximo Texto: Voz é o principal instrumento Índice |
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