São Paulo, segunda-feira, 21 de julho de 1997 |
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Usineiros admitem suspender dívida
RODRIGO VERGARA
"Vamos atender o presidente da República", disse ele ontem à noite, na saída da casa do governador interino Manoel Gomes de Barros (PTB), onde os dois se reuniram. Lyra disse que a decisão final deve ser tomada em assembléia com todo o setor. "Não estou dizendo que o setor está aceitando e admitindo o cancelamento do crédito, mas acho que a categoria tem intenção de aceitar o acordo." Barros, por sua vez, disse estar inflexível a respeito do cancelamento dos créditos, estimados pelos usineiros em R$ 248 milhões. "A proposta é irreversível. Ou zeramos os créditos ou vamos denunciar o acordo", disse o governador. Segundo Barros, esse suposto crédito só é encontrado com os índices estabelecidos no acordo, assinado no governo Collor. "Com qualquer outro índice de correção, o governo passa a ser credor dos usineiros, o que mostra que eles fizeram um acordo muito esperto", disse Barros. Texto Anterior: Exército utiliza 1.500 homens no Estado Próximo Texto: Governador diz que Suruagy não volta Índice |
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