São Paulo, terça-feira, 22 de julho de 1997![]() |
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Sem-terra quer unir as PMs
IGOR GIELOW
Os PMs foram convidados pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). A estratégia dos sem-terra é tentar engrossar o apoio ao ato de sexta e, ao mesmo tempo, ajudar a nacionalização dos protestos dos policiais. "A polícia é a sem-dinheiro, assim como nós somos os sem-terra", disse Gilmar Mauro, do MST. Em São Paulo, os policiais civis foram convidados e aceitaram ontem a participar do ato principal do protesto de sexta. "Convidamos os policiais porque nosso protesto é contra tudo da política neoliberal, inclusive a política salarial de São Paulo", afirmou Antônio Souza Ribeiro, um dos coordenadores da CUT-SP. O Sindicato dos Investigadores do Estado de São Paulo, que organizou a passeata de ontem em São Paulo, é filiado à CUT. Na capital paulista, a previsão da organização é de que pelo menos 15 mil pessoas participem -pelo menos um terço vindo das marchas de sem-terra e sem-teto do interior. A coordenação em São Paulo é composta por 12 pessoas da CUT (Central Única dos Trabalhadores), CMP (Central de Movimento Populares, que congrega os sem-teto), MST, Pastoral Operária e partidos de oposição (PT, PC do B e PSTU). Texto Anterior: Falta de comida leva sem-terra a pronto-socorro Próximo Texto: Limites para a ação do BC Índice |
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