São Paulo, terça-feira, 22 de julho de 1997
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Críticas atrapalham, diz ACM

AUGUSTO GAZIR
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente do Congresso, senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), chamou de "inconvenientes" e "equivocadas" as declarações do ministro Sérgio Motta (Comunicações). Para ele, o ministro atrapalhou a articulação política do governo no Legislativo.
Para ACM, a entrevista do ministro "não foi o primeiro equívoco do amigo Sérgio Motta". O ministro disse, entre outras coisas, que o PSDB manda no governo federal e que a aliança com o PFL não era necessária.
"Ninguém mais do que o presidente (FHC) sabe que o PFL foi decisivo para a sua eleição. E será fundamental para a reeleição. Quando o PFL o apoiou em 1994, ele tinha 6% (dos votos)", disse.
Para o senador, as afirmações de Motta não foram "úteis" e "não facilitam" o trabalho do governo com os partidos aliados. "Se as coisas não andarem aqui (no Senado) nem na outra Casa (Câmara), o presidente já sabe a razão."
Na entrevista, Motta disse que ACM é "mestre e, sempre que pode, dá uma faturadinha". "Comigo ele (Motta) foi até generoso, mas, em matéria de faturamento, ele entende melhor do que eu. Não conheço nada sobre fatura."
Previdência
Sobre a reforma da Previdência, ACM disse que a votação em primeiro turno da proposta no plenário será no início de agosto. Nesta semana, o Senado deve votar a proposta que institui o chamado efeito vinculante.

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