São Paulo, terça-feira, 22 de julho de 1997 |
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Líderes tucanos apóiam ministro
EMANUEL NERI; SILVANA QUAGLIO
Para esses tucanos, as críticas de Motta refletem não só o pensamento do PSDB como também a opinião de parte do governo. Acham que o ministro acertou em cheio ao atacar o PMDB. Para esses peessedebistas, a indicação de dois nomes do PMDB para os ministérios da Justiça e dos Transportes não alterou o apoio do partido aos projetos do governo no Congresso. Na opinião deles, esse apoio vem caindo. No caso da votação da reforma administrativa, por exemplo, houve o apoio de 54 peemedebistas -em votações anteriores, a média de apoio variava de 62 a 64. Outros peessedebistas, como o governador de São Paulo, Mário Covas, saíram publicamente em defesa de Motta. "Ele é um bom companheiro. Toda entrevista do Serjão dá repercussão", afirmou. "Ele não vai mudar nunca. Diz aquilo que pensa e normalmente é franco nas coisas. Isso apresenta uma certa diferença em relação à tradição de natureza política, onde, via de regra, se fala sem dizer", disse o governador. "Ainda bem que ele não falou de mim", disse o ministro Antonio Kandir, do Planejamento. Para Paulo Renato (Educação), "as pessoas às vezes falam não como ministros, mas como militantes de partido, como cidadãos". (EMANUEL NERI e SILVANA QUAGLIO) Texto Anterior: Críticas atrapalham, diz ACM Próximo Texto: Santos diz que cargo pertence ao PMDB Índice |
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