São Paulo, terça-feira, 22 de julho de 1997![]() |
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Civil não tem suspeitos
CRISPIM ALVES
O inquérito, mantido em sigilo absoluto, está sendo conduzido pelo delegado Celso Matuck, da delegacia do aeroporto de Congonhas (zona sudoeste). O delegado já ouviu, diretamente ou por meio de cartas precatórias, mais de 50% das 61 pessoas listadas (passageiros e tripulantes) para prestar depoimento. Matuck, no entanto, se limita a dizer que o inquérito está sob sigilo. Na última sexta-feira, o delegado solicitou que o IC (Instituto de Criminalística) examinasse as roupas que o passageiro José Raimundo Arana utilizava no dia da explosão. Segundo seu filho, Henrique Arana, foi José Raimundo quem ofereceu as roupas para a polícia analisar. Matuck confirmou a versão ontem à noite. O IC continuou mantendo sigilo a respeito do laudo final sobre as análises das roupas do empresário Fernando Caldeira de Moura e de pedaços do avião. Conforme a Folha publicou na última sexta-feira, a explosão foi causada por uma bomba de nitrato de amônia acionada por um detonador de stifinato de chumbo. Segundo peritos, a PF, que criticou a atuação do IC no caso, acabou solicitando cópia do laudo. Texto Anterior: Ainda na UTI, professor pode 'acordar' hoje Próximo Texto: Novo depoimento depende de recuperação Índice |
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