São Paulo, terça-feira, 22 de julho de 1997
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Novo depoimento depende de recuperação

DA REPORTAGEM LOCAL

O escritório do advogado Tales Castelo Branco, que representa o professor Leonardo de Castro, informou que só vai admitir que ele volte a ser ouvido pela Polícia Federal quando estiver totalmente recuperado.
A informação foi passada por um assessor de Castelo Branco, que ontem não atendeu a imprensa por estar envolvido em outro caso e acreditar não ter novidades para a defesa do professor.
A Polícia Federal não confirma a intenção de voltar a ouvir Castro, que prestou depoimento de cinco horas no dia seguinte à explosão no Fokker-100. Depois da busca e apreensão em seu apartamento, no dia seguinte, o professor não voltou a ser ouvido.
No sábado, o advogado Castelo Branco afirmou que a suspeita da Polícia Federal sobre Castro é "balela", porque não haveria provas ou indícios fortes contra ele.
Agressão mútua
Um inquérito aberto por Maria Elizabeth de Castro, irmã do professor, em 1995, terminou sem que os dois mostrassem disposição de levar a causa adiante na Justiça.
Castro era acusado de ter agredido a irmã, que seria contra a venda do apartamento que dividiam na época, na Vila Olímpia (zona sudoeste de São Paulo).
O inquérito registrou que houve denúncia de agressão mútua, ou seja, o professor também teria sido agredido por sua irmã. Relata também que havia "pequenos ferimentos" nos dois.
No final da investigação, tocada pelo 15º Distrito Policial, no Itaim (zona sudoeste da capital), ambos informaram ter feito as pazes e não querer tomar outras providências.
Ao depor, Maria Elizabeth afirmou que já havia denunciado agressões do professor em outras duas ocasiões. No entanto, não tinha apresentado lesões que pudessem confirmar a afirmação.

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