São Paulo, terça-feira, 22 de julho de 1997![]() |
![]() |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Secretário já reconhece crise
DA REPORTAGEM LOCAL O secretário municipal dos Transportes, Carlos de Souza Toledo, afirmou ontem de manhã que foi pego de suspresa com a notícia do fechamento da Royal Bus e a demissão de 580 funcionários.Ele admite, porém, que o problema enfrentado pela empresa não é um fato isolado e pode representar o início de uma crise incontornável no transporte público. À tarde, refeito da "surpresa", convocou a imprensa no Palácio das Indústrias (sede da Prefeitura de SP) para anunciar que determinou a aplicação de multas pela rescisão unilateral do contrato e ordenou uma auditoria na empresa. "Vamos apurar fortes indícios de irregularidades na Royal Bus, como a retirada indevida de ônibus, peças e pneus", alega. "Além disso, já demos entrada num processo para considerar a empresa inidônea e única responsável por deixar parte da cidade sem transporte coletivo". Toledo afirma que a prefeitura está preparada para enfrentar a crise. "Se as empresas de ônibus quiserem medir forças com a prefeitura, vamos abrir nova licitação para o transporte público", diz. Para o secretário, é correto trabalhar com dois valores diferentes para estabelecer o valor da tarifa e o repasse das empresas. "O custo por passageiro, que apresentamos à Câmara para aprovar o aumento da passagem, é um valor irreal, simplesmente para definir um custo futuro", argumenta. "Mas o valor repassado às empresas deve ser um custo real". Texto Anterior: Empresa pára e expõe crise da prefeitura Próximo Texto: Consulado quer R$ 3.000 por traslado Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |