São Paulo, terça-feira, 22 de julho de 1997
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Gravadora "custou" US$ 3 mi

JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
DE NOVA YORK

Começar uma gravadora requer pelo menos US$ 1 milhão. Pelo menos foi o que investiu Shaquille O'Neal para começar seu negócio próprio. Logo nos meses seguintes, aplicou mais US$ 2 milhões.
"Esportistas em geral têm de aproveitar a fama para continuar faturando alguma coisa no dia em que encerrarem sua carreira."
E, pelo jeito, não é só O'Neal quem pensa assim. Wayman Tisdale, atacante do Phoenix Suns, enveredou pelo mesmo caminho.
"Se você quiser ganhar dinheiro, mas dinheiro de verdade, não pode ser empregado, tem de ser o patrão", diz Tisdale, que está montando uma gravadora para lançar seus discos.
Até 1996, o atleta, cuja especialidade é o jazz, tinha colocado dois CDs no mercado pela Mojazz, uma divisão da Motown Records.
Bob Whitfield, jogador de futebol americano, aplica parte dos cerca de US$ 3 milhões que ganha por ano na Pathwerk Recordings, empresa que montou há pouco mais de três anos.
Com um contrato de US$ 121 milhões para atuar durante sete anos no Los Angeles Lakers, O'Neal diz que não sossega enquanto não souber que sua companhia, que é afiliada da Interscope Records, está estabilizada. "O retorno já está vindo, mas sempre quero mais."
Assumindo papel de executivo do mercado musical, além de lançar seus próprios discos, O'Neal pretende apoiar projetos de outros rappers. "Quem tiver qualidade eu ponho no mercado."
(JCA)

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