São Paulo, quarta-feira, 23 de julho de 1997 |
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PMDB quer dar resposta a Motta
EMANUEL NERI
Líderes do PMDB entendem que o momento é delicado, mas acham que as críticas de Motta não podem ficar sem resposta. Mais de uma alternativa foi pensada para dar o troco aos ataques. Pensou-se inicialmente em realizar uma reunião ontem à noite na casa de um dos líderes do partido -o encontro poderia ser na casa do deputado Michel Temer, presidente da Câmara. Mas ela acabou sendo cancelada. O motivo do cancelamento foi evitar o agravamento da crise criada com a entrevista de Motta à "Veja". Mas os peemedebistas acham que algum tipo de resposta tem que ser dada -daí a idéia da réplica de Jader. Entendem que os ministros Eliseu Padilha (Transportes) e Iris Rezende (Justiça) foram atacados de forma injusta. Acham que ambos têm se esforçado para aumentar a base de apoio do governo. Para esses peemedebistas, Jader tem um estilo verbal que se assemelha ao de Motta. A resposta do líder do PMDB pode ser dada em pronunciamento no Senado ou em entrevistas isoladas. Os líderes do PMDB iam falar com Jader ontem à noite. Se o senador não concordar, outro nome será escalado para a resposta. Texto Anterior: 'Vamos deixar a poeira abaixar' Próximo Texto: Uma presença nova Índice |
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