São Paulo, sábado, 26 de julho de 1997
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Figueiredo preferia cavalo

DA REDAÇÃO

O presidente Fernando Henrique Cardoso não é o primeiro político a preferir os animais aos humanos.
Em 1978, quando ainda era candidato da Arena à Presidência, o general João Baptista Figueiredo declarou em uma entrevista que "o cheirinho do cavalo é melhor" (do que o cheiro do povo).
Já na Presidência, Figueiredo voltaria a comparar as pessoas e animais. Em maio de 1980, depois de ganhar três cavalos de presente após uma viagem à Argentina, estava indeciso sobre qual deles era o melhor: "Não sei ainda. Cavalo e mulher só depois de montar ou casar."
Em junho de 1983, Figueiredo comentou, sobre o aumento da taxa de inflação: "Se a inflação fosse um cavalo, eu já teria domado."
Em maio de 1991, o então ministro do Trabalho e da Previdência Social, Antonio Rogério Magri, também utilizou uma argumentação semelhante para justificar o emprego de um carro oficial para transportar sua cachorra ao veterinário: "A cachorra é um ser humano como qualquer outro".

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